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A New Hampshire House aprovou uma lei na quarta-feira que permitiria que residentes no estado que não possuem cartão de segurança social obtenham uma carteira de motorista.
Os defensores da medida dizem que os imigrantes sem documentos que já moram no estado devem poder dirigir para trabalhar e transportar membros da família sem violar a lei. Eles argumentam que muitos já estão dirigindo sem licenças e esse projeto de lei tornaria as estradas mais seguras.
Pessoas indocumentadas que vivem em nosso estado podem ter chegado aqui em tenra idade sem culpa própria “,
disse o deputado Casey Conley, democrata de Dover, que falou a favor do projeto.
Eden Suoth participou de uma audiência sobre a medida no início deste mês. Ele trabalha com uma organização sem fins lucrativos que defende a comunidade indonésia de New Hampshire. Ele disse que as carteiras de motorista são uma grande preocupação para as pessoas em seu círculo que estão em vários estágios de pedido de asilo.
“Eles [carteiras de motorista] têm conseqüências materiais reais em nossa comunidade, sejam conseqüências materiais devido às conseqüências para a saúde da ansiedade de dirigir todos os dias ou à conseqüência material de não ser capaz de sustentar suas famílias e participar da força de trabalho” Disse Suoth.
Antes da votação de quarta-feira, o deputado Sherman Packard, republicano de Londonderry, sugeriu que a lei seria uma recompensa para as pessoas que a contornam.
“Esse grupo de pessoas violou as leis federais entrando no país ilegalmente ou mantendo o visto”, disse Packard.
O DMV de New Hampshire disse que é fortemente contrário ao projeto.
“The implementation of the proposed bill would increase opportunities for fraudulent activity regarding identity documentation and documentation related to proof of New Hampshire residency,” a DMV spokesperson said in an email.
Vários Estados – incluindo Connecticut e Vermont – adotaram medidas semelhantes.
O projeto foi aprovado na Câmara principalmente em linhas partidárias, com os democratas amplamente a favor. Agora ele vai ao Senado para revisão.
